quinta-feira, 28 de abril de 2011

Juninho Pernambucano está de volta ao Vasco com salário simbólico



Os torcedores vascaínos já podem comemorar. Agora é oficial, o ídolo Juninho Pernambucano está de volta ao Vasco, dez anos após a sua despedida.

O presidente e maior ídolo do clube, Roberto Dinamite foi ao Qatar para sacramentar o acerto com meia. O jogador recebeu das mãos do mandatário, a camisa com o número 8. O atleta continuará no Qatar, cumprindo seu compromisso com o Al-Gharafa que vai até o mês de maio.
Juninho é um jogador de alto nível técnico, é inquestionável o aproveitamento que o atleta tem nas cobranças de falta. O meia é considerado pelo físico Ken Bray, em seu livro "Como marcar - ciência e jogo bonito" como o melhor batedor de faltas da história do futebol mundial.


Algo inusitado marca a volta de Juninho ao Vasco. Ao contrário de outros jogadores renomados como Ronaldo (ex-corínthians), Fred e Deco (Fluminense), Ronaldinho Gaúcho (Flamengo), Luís Fabiano (São Paulo) e Adriano (Corínthians), que voltaram ao Brasil por meio de grandes projetos de marketing para que se possam bancar os altos salários, Juninho se dispôs a voltar ao Vasco recebendo um valor simbólico e premiações por conta de desempenho no Brasileirão.


- Volto sem ação de marketing alguma. Eu e o Vasco somos parceiros, na alegria e na tristeza. Eu volto para ganhar um salário mínimo, porque preciso ser justo com o torcedor. Tenho que dar resultado e, se acontecer, sou premiado. Eu me preparo nestes dois meses restantes antes do Brasileiro e volto em agosto firme e forte, sabendo que não sou mais o Juninho de dez anos atrás, mas posso ainda contribuir muito. O torcedor pode confiar na entrega e no espírito guerreiro que vou levar aos meus novos companheiros e daqui vou torcer muito, já a partir deste domingo, como venho fazendo desde que saí do Brasil. Acompanho tudo e sou Vasco. Estou muito ansioso para chegar ao Rio de Janeiro e sentir este calor - Afirmou o jogador de 36 anos ao site oficial do clube.


O meio campista conta ainda o motivo pelo qual dicidiu retornar ao Vasco da Gama, clube que acumulou muitas conquistas em sua primeira passagem pela colina, como os dois títulos brasileiros (1997 e 2000), uma Copa Mercosul (2000), um Torneio Rio-São Paulo (1999), um Campeonato Carioca (1998) e Libertadores (1998). 


- Estou retornando ao Vasco por duas instituições deste clube que são a sua torcida linda e fantástica e seu presidente, homem simples e do bem. Eu precisava fazer isto e sempre disse que o que faltava era iniciativa. Em 2009, Rodrigo Caetano me mandou um e-mail e conversamos. A coisa não andou. Faltava o projeto, o encaminhamento de uma proposta de trabalho. E este ano, com a ajuda do próprio Rodrigo e do Fuentes, Roberto esteve em Recife e ali sacramentei minha volta. Estou muito feliz – finaliza.


Juninho disputou 295 jogos pelo Vasco e marcou 55 gols. O gol que eternizou o "reizinho de São Januário" foi o gol de falta marcado contra o River Plate-ARG, pela simi-final da Libertadores.

domingo, 24 de abril de 2011

Quando o medo vira dor


Ronaldinho Gaúcho foi contratado no início do ano pelo Flamengo com status de ídolo e com objetivo de trazer dias melhores ao Urubu. A identificação com a torcida foi imediata, os mesmo lotaram estádios nas partidas do Campeonato Carioca e da Copa do Brasil. O camisa 10 até que teve algumas boas atuações quando jogou contra clubes de menor expressão, porém, nos demais jogos sua estrela não brilhou.
Jogando em casa contra o Horizonte-CE, válido pela Copa do Brasil. Em uma divida com o jogador adversário, Ronaldinho caiu de um jeito estranho e enquanto todos pensaram que sofreria uma lesão, o atacante levantou e continuou a jogar normalmente, sem que houvesse nenhum problema.
Na última sexta-feira o atleta participou normalmente do chamado "Rachão" com o grupo rubro-negro, e nada havia acontecido com o atleta e o mesmo estava confirmado para a partida contra o Fluminense, válida pela semi-final da Taça-Rio.
Na tarde deste domingo (24), na última hora, foi confirmado que Ronaldinho Gaúcho estaria fora do clássico, por sentir dores no joelho por causa do lance do jogo contra o Horizonte no meio da semana.
Ficou claro que Ronaldinho ficou com medo da partida contra Fluminense, pois a equipe tricolor vive um momento melhor que os rubro-negros. O R10 abandonou seus companheiros em um momento decisivo para a equipe. Pois sabia que com a eliminação do Flamengo, o peso da derrota cairia todo sobre si.
Ronaldinho é um dos jogadores mais bem pagos do mundo, não importa o quanto o critiquem, o jogador deve corresponder as expectativas dentro de campo. É nesses momentos que vemos quando o medo vira dor.

domingo, 10 de abril de 2011

Um Ídolo volta ao Beira-Rio



Paulo Roberto Falcão assinou contrato e será o novo técnico do Internacional. O maior ídolo do clube chega ao Beira-Rio com a missão de conduzir o time durante a disputa da Libertadores. O novo comandante do Inter será apresentado na segunda-feira (11), às 17:30.
Falcão era um sonho antigo da diretoria colorada, seu nome sempre era especulado nas reuniões, contudo, nunca chegaram às negociações.
Sua contratação começou a ser discutida na noite de quinta-feira, no momento o qual os diretores decidiram que não gostariam mais de contar com Celso Roth no comando técnico do Internacional. Ainda não se sabe a duração do contrato, contudo, com a chegada de Falcão, o Inter espera aumentar para 200 mil, o número de sócios-torcedores, aproveitando de sua idolatria no clube.
A chegada de Falcão ao Internacional gerou comentários do amigo e técnico gremista Renato Portaluppi.
“Ser ídolo é uma coisa, dar conta do recado é outra. Eu até não quero me meter nesse assunto. É um grande amigo meu. Ele é ídolo da torcida. Tem que saber o risco. Quando eu cheguei, sabia que teria apoio”, afirmou Renato.
Renato jogou com Falcão na Seleção Brasileira na década de 80, em 1991, foi comandado pelo mesmo quando assumiu o comando da Selção.
“O grande treinador prova isso com o trabalho. Eu tive o prazer de trabalhar com ele. Está afastado, mas é um sujeito malandro. Estava lá em cima, no estúdio. É uma coisa diferente. Aqui na beira do campo, a coisa é diferente. A cobrança vai ser grande”, finaliza Portaluppi.